terça-feira, 31 de maio de 2011

Demhab quer transferir 4,5 mil famílias de áreas de risco de Porto Alegre

Encostas de morros e áreas próximas a arroios estão entre os locais de maior perigo

Porto Alegre tem cerca de 4,5 mil famílias vivendo em áreas de risco. A informação é do Departamento Municipal de Habitação (Demhab). Cerca de 80 áreas na cidade são monitoradas de forma prioritária. Entre os locais de maior risco, estão as encostas de morros e áreas próximas a arroios.
Conforme o diretor do Demhab, Humberto Goulart, o órgão já tem áreas disponíveis para transferir todas as famílias, mas está esperando recursos da segunda fase do Programa Minha Casa / Minha Vida, do governo federal. "Estamos nos preparando para retirar todas as famílias. Só na Restinga, existe um terreno com capacidade para 4 mil famílias", citou.
Entre os locais considerados mais críticos, está a vila Coqueiros, na zona Norte. "É uma área próxima de um depósito de lixo, com condições sanitárias terríveis. São 125 famílias que serão transferidas para a área na Manoel Elias", disse Goulart.
Desde dezembro passado, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) iniciou um trabalho nas áreas de risco. Segundo o secretário-adjunto da Pasta, André Carús, o objetivo é evitar que locais perigosos voltem a ser habitados. "Temos oito fiscais que monitoram mais de 80 áreas. Além das desocupadas, fazemos um trabalho de levantamento onde ainda existem pessoas morando, para verificar as demandas", explicou Carús.
O coordenador da Defesa Civil de Porto Alegre, Leo Bulling, ressaltou que, apesar da previsão de chuvas para os próximos dois meses abaixo da média, o órgão mantém a atenção em algumas áreas. "Sabemos que na entrada da primavera sempre ocorrem temporais e procuramos trabalhar áreas mais vulneráveis às enchentes, como as ilhas", apontou Bulling.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Terreno do Jockey vai servir pra burguesia se deleitar

Terreno do Jockey vai servir pra burguesia se deleitar

Fonte: Blog do Levante Popular
Infelizmente, todos Deputados votarão favoraveis. Inclusive os do PT.

domingo, 29 de maio de 2011

Escola Alberto Bins sofre com Problemas de Estrutura e de segurança

Com a esperança que habita o coração dos pequenos, o aluno do primeiro ano Victor Hugo Madruga Dias, seis anos, acredita no dia em que chegará à Escola Estadual de Ensino Fundamental Alberto Bins, no Bairro Santa Teresa, e será recebido em um local seguro, com paredes limpas, vidros nas portas e janelas e um pátio bem cuidado.Hoje, o cenário é de destruição. E, se depender do ritmo em que as melhorias devem vir, Victor vai continuar sonhando. Apesar do esforço de professores e funcionários, eles não conseguem driblar a insegurança e promover as reformas necessárias.- No ano passado, foram cinco arrombamentos. Coloquei chapas de ferro nas janelas, porque os ladrões arrancaram as basculantes. E não tem cadeado que segure. É o verdadeiro Carandiru - desabafa a diretora, Katia Pacheco Saldanha.O muro não é obstáculo para os vândalos. Nem o portão ajuda: sem porteiro, é fácil invadir. No pátio, há mato e falta um espaço adequado para a Educação Física.- A escola tinha que ser agradável. Mas é questão de ter condições - diz Katia."Dá uma tristeza de ver"O comportamento dos alunos reflete a falta de recursos: eles já não se preocupam em cuidar de uma estrutura tão depredada. Avô de Victor, o zelador Carlos Madruga Sobrinho, 73 anos, apela por melhorias no local:- Está muito atirado, não tem apoio. Dá uma tristeza de ver.Preocupação na família CruzOs filhos, irmãos e sobrinhos da doméstica Gisele Barbosa da Cruz, 29 anos, estudam na Escola Alberto Bins. Diante do relato das crianças e do que observa sempre que vai levá-los, ela está preocupada com a segurança e qualidade da educação oferecida aos pequenos.– Entra quem quiser no colégio, pelo portão ou pelo muro. Parece uma escola abandonada. Não está seguro para eles nem para os professores – avalia.Irmão de Gisele, o aluno do quarto ano Iago Gabriel Barbosa Leotti, nove anos, é o porta-voz das crianças. Ele sabe na ponta da língua o que gostaria de ver:– Arrumar os vidros quebrados (foto) e pintar o colégio por causa das pichações.Violência dentro dos murosSem porteiro para controlar o acesso à escola e monitor para acompanhar a movimentação no pátio, os estudantes ficam vulneráveis. Além do tráfico do lado de fora, a violência circula também do lado de dentro dos muros.No dia em que o Diário Gaúcho esteve no colégio, professores recolheram um artefato que deveria estar bem longe das salas de aula: um projétil calibre .40 era utilizado por um aluno do quarto ano para assustar os colegas.Projeto não tem prazoA diretora enviou um dossiê à Secretaria Estadual de Educação em 2010, solicitando reformas e pessoal. A titular da 1ª Coordenadoria Regional da Educação, Sandra Teló, explica que não há previsão de contratação de profissionais. O projeto de reforma foi enviado à Secretaria de Obras Públicas, mas não há data prevista para o início das reformas.

Mais de 70 bi para a 2ª fase do Minha Casa Minha Vida

O governo federal anunciou que serão destinados R$ 71,7 bilhões para a segunda fase do programa "Minha Casa, Minha Vida".
Desse total, R$ 62,2 bilhões serão provenientes do Orçamento Geral da União e outros R$ 9,5 bilhões de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) destinados à habitação.
Nesta segunda fase do programa, 60% das moradias serão destinadas às famílias com renda de até R$ 1.395. Outra novidade é a instituição de um cadastro de beneficiários de programas habitacionais ou rurais.
Com as modificações da segunda fase, quem desejar vender o imóvel terá de quitar a dívida antes.

sábado, 28 de maio de 2011

Sandro Chimendes. Presidente da Uampa

Tenho orgulho de ter o companheiro Sandro como amigo a
quase uma decada. Sandro, hoje ocupa a presidencia da Uampa.
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Evento Gospel na Tronco Neves







Recentemente participei de Evento promovido pela Assembleia Deus
Com a apresentação da Banda Opus Day. Faremos em breve o mesmo
na Vila Tronco Postão. Acima fotos com a familia e amigos que estiveram
Presentes também.
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Reunião com moradores de um dos trechos da Tronco Postão





Comissão de Habitação e Empresa Encop explicam o
processo de cadastramento Socio Economico para moradores
da Vila Tronco Postão. A vila Tronco foi dividida em quatros trechos.
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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Prefeitura tenta explicar perda da Praça da Juventude

Em longa carta encaminhada à Página 10, a coordenadora do Gabinete de Planejamento Estratégico da Prefeitura de Porto Alegre, Izabel Matte, explica por que a prefeitura não conseguiu se habilitar às verbas federais para a construção da Praça da Juventude, na Vila Bom Jesus, tema de reportagens de Zero Hora e Diário Gaúcho e de críticas minhas na coluna e na Rádio Gaúcha. Como a carta é longa, vou colar aqui em vez de sintetizá-la:
Prezado Jornalista,
Tendo em vista que as reportagens e opiniões em Zero Hora sobre a Praça da Juventude não tem contemplado todas as questões envolvendo o projeto, especialmente quanto ao histórico de ocorrências que determinaram o retardamento da implantação do empreendimento, solicitamos espaço para os esclarecimentos que julgamos importante e certamente contribuirão para melhor informar os leitores:
1) O primeiro impasse foi quanto a área escolhida originalmente pelo Ministério da Justiça, localizada no Campo do Panamá, onde inclusive o então presidente Lula promoveu o lançamento do projeto da Praça da Juventude, comprometendo-se com a sua execução. Ou seja, o Ministério da Justiça escolheu o local sem ouvir a comunidade e a Prefeitura e em seguida promoveu o evento para lançar o projeto com a presença do presidente da república.
2) O local não dispunha de espaço físico suficiente para comportar a Praça da Juventude da forma como o projeto foi apresentado. Além disso, havia famílias morando no local, o que implicaria providências complementares por parte da Prefeitura para reassentar essas famílias.
3) Cabe destacar que o projeto do Ministério era padrão para todo o país, sem levar em conta as particularidades regionais, como o clima, por exemplo, que podem determinar outros tipos de instalações. Ainda, o Ministério também não aceitava redução de equipamentos previstos no projeto, para adequar ao espaço escolhido.
3) Ao problema do espaço físico devemos acrescentar a rejeição da comunidade do entorno do Campo do Panamá à implantação no local da projetada Praça da Juventude.
4) Posteriormente, a Prefeitura de Porto Alegre, juntamente com a comunidade, definiram o Campo do Serra Pelada como novo local e a mudança ocasionou necessárias adequações, tanto no projeto como no orçamento para a execução das obras.
5) O governo federal, entretanto, não aceitou bancar a diferença de custos e, por esse motivo, foram necessárias novas adequações ao projeto, que estavam em fase de conclusão quando fomos surpreendidos com a decisão da União de cancelar o repasse de recursos, efetivado através do Decreto nº 7.468 de 28 de abril de 2011.
6) Em nenhum momento houve interrupção no trabalho que estava sendo desenvolvido para a conclusão do projeto da Praça da Juventude e das ações complementares, etapas indispensáveis para o processo de licitação.
7) Situação semelhante está para ocorrer nos municípios de Alvorada, Canoas, Cachoeirinha, Esteio, Guaíba, Gravataí, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Viamão e Alegrete que, junto com Porto Alegre, entregaram manifesto à ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Mirian Belchior, referente aos projetos de praças da Juventude que também serão cancelados em 30 de junho de 2011, de acordo com o mesmo decreto que cancelou os recursos para a Capital gaúcha.
8 ) Nesse manifesto (cópia em anexo), as prefeituras signatárias apontam, dentre outras dificuldades, a tramitação via Caixa Econômica Federal, que “não tem conseguido dar conta da análise técnica desses projetos, fazendo com que as prefeituras ora signatárias, por sua vez, para lançar os editais de licitação, tenham que aguardar a análise final e liberação da cláusula suspensiva dos mesmos, esbarrando com o prazo do decreto que é 30/06/2011.”
9) Em outro trecho do manifesto, destacam outras conseqüências para os municípios desse longo processo burocrático “…Não obstante, existem outros empecilhos, como por exemplo, os valores de repasse defasados pelo tempo decorrido entre a assinatura do convênio e a contratação dos projetos complementares, e a própria análise da CEF, já citada anteriormente, que, ocasionou um aumento na contrapartida dos municípios de mais de 10 (dez) vezes na maioria dos casos.”
10) Como caracterização de que os prazos eram inexeqüíveis assim se manifestam: “Este colegiado entende e compreende que o Governo Federal tem, de todas as maneiras, tentado resolver esta questão. O que não concordamos, é que o prazo concedido tenha sido tão exíguo, haja vista a necessidade de pelo menos mais 06 (seis) meses para que possamos cumprir tanto com os prazos estabelecidos na Lei 8666/93, quanto à possibilidade das licitações restarem infrutíferas, necessitando, por decorrência, republicação dos editais licitatórios.”
11) Apesar de todas as dificuldades expostas, a Prefeitura de Porto Alegre reafirma seu compromisso de implantar a praça e nesse sentido está mobilizando os esforços de todas as secretarias e órgãos envolvidos com o projeto para tornar realidade a justa aspiração da comunidade da Bom Jesus.
Por fim, vale recordar que a Praça da Juventude não foi o único projeto atingido pela medida do governo federal determinando que as verbas dos chamados “restos a pagar” retornassem aos cofres da União. A medida gerou protestos dos prefeitos de todo o País, que se reuniram em Brasília em 10 de maio cobrando cerca de R$ 28 bilhões de repasses aos municípios por conta do cancelamento dos “restos a pagar”.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Assistência Social e Habitação são as prioridades na Região Cruzeiro

Centenas de pessoas saíram de casa na noite de terça-feira, 17, para eleger as prioridades da região Cruzeiro para o Orçamento Participativo 2011/2012. O prefeito José Fortunati e secretários municipais acompanharam a mobilização da população que escolheu investir em Assistência Social, Habitação, Saúde e Educação respectivamente. A reunião, que aconteceu no ginásio da Escola Municipal Loureiro da Silva, teve apresentação artística de crianças da comunidade e, por consenso, foi eleita a chapa única de representantes para o próximo exercício.
Durante o encontro, a comunidade reivindicou melhorias para a região e solicitou a colocação de um mapa do bairro no Centro Administrativo Regional (CAR) da Cruzeiro. A ilustração servirá para que os moradores saibam exatamente em que locais serão realizadas as obras de reurbanização da avenida Tronco.
Fortunati reconheceu o esforço dos 429 credenciados da comunidade de comparecer à reunião para participar das decisões da cidade. “Temos aqui exemplos de cidadania e de participação para construir uma Porto Alegre melhor para todos”, disse o prefeito ao garantir que o mapa, pedido pelos moradores, será exposto nos próximos dias.
O secretário da Coordenação Política e Governança Local Cezar Busatto falou sobre os recursos indicados no Plano de Investimentos 2011 que somam mais de R$ 260 milhões. “Somente nas 44 prioridades desta região, das quais 30 são novas e 14 resgatadas de anos anteriores, serão mais de R$ 3,4 milhões investidos na região Cruzeiro”, afirmou o secretário.

Chapa única eleita por aclamação na região Cruzeiro
Ozi Escarel – 1º Titular
Inaiá Regina Pedroso Farias – 2º Titular
Juarez Souza de Oliveira – 1º Suplente
Rose Patrícia da Silva Júnior – 2º Suplente

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Governo assina decreto que reconhece moradias na área da Fase

O governador Tarso Genro assinou decreto que reconhece o direito de moradia de famílias que vivem numa área da Fundação de Atendimento Sócio-educativo (Fase), no Morro Santa Tereza, em Porto Alegre. Elas travaram uma longa disputa com o governo anterior, que queria removê-las do local. "O dia de hoje marca uma vitória para o povo que mora lá", avaliou o líder comunitário Alexsandro da Silva.

A partir de agora, será iniciado um processo para regularizar as moradias, que há anos ocupam o terreno de forma ilegal. Tratar da situação dessas pessoas – cogita-se 1,5 mil famílias – é prioridade, de acordo com o secretário estadual da Habitação e Saneamento, Marcel Frison. “O essencial é dar a segurança de que essas pessoas não serão despejadas. Isso dá início ao processo de regularização fundiária, que será longo”, disse.

Um levantamento socioeconômico deverá ser operado em parceria com o Departamento Municipal de Habitação (Demhab), no qual o número de ocupantes existentes na região será confirmado. A seguir, deve ser implementado um projeto de urbanização.

A área da Fase na Padre Cacique ocupa 73,5 hectares – é quase o dobro da área da Redenção, que tem, segundo os dados oficiais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), 37,5 hectares. O terreno inclui pontos de preservação ambiental permanente e foi alvo de progressivas ocupações nos últimos anos – cerca de 15% incluem áreas de vilas próximas, como a Cruzeiro e a Ecológica. Depois que a fundação deixar o local, os demais 85% deverão se transformar em um parque. Ainda não há uma definição sobre as configurações dessa nova área verde, segundo Frison.

A desativação da Fase da Padre Cacique ainda deve demorar, conforme a presidente da fundação, Joelza Mesquita Andrade Pires. É preciso, primeiro, que a unidade POA3, na Zona Sul, esteja pronta, e o processo de regionalização da Fase esteja em andamento
Cristal elege Habitação como prioridade
19/05/2011 11:54:55
Foto: Ivo Gonçalves/PMPA

Região teve 38 demandas gravadas, sendo 23 resgatadas e 15 novas
Moradores da Região Cristal elegeram quarta-feira, 18, Habitação como prioridade de investimento do poder público para o bairro. O prefeito José Fortunati e todo secretariado participaram da Assembléia do Orçamento Participativo 2011/2012, que ocorreu na Escola Municipal Professor Eliseu Paglioli. A região teve 38 demandas gravadas no Pi 2011, sendo 23 resgatadas e 15 novas.

As outras três prioridades eleitas pela comunidade foram: Educação, Assistência Social e Desenvolvimento Econômico, Tributação e Turismo. A plenária apresentou chapa única, sendo os titulares Lenemar Bastos e Jurema Barbosa, e os suplentes, Diane de Jesus Barros e Mauro Pereira. (fotos) (video)

O prefeito assumiu o compromisso de fortalecer o diálogo com as lideranças locais sobre a questão de desapropriação e reassentamento na região, que passa por uma série de obras, como o Programa Integrado Socioambiental e outros investimentos no entorno. De acordo com Fortunati, sob responsabilidade do secretário de Coordenação Política e Governança Local, Cezar Busatto, os secretários envolvidos com a questão se reunirão, em 10 dias, com as lideranças locais para resolver os problemas. “Queremos construir a solução dos problemas com diálogo e respeito com a comunidade. Quando pensamos em levar projetos adiante o maior interesse é beneficiar a população”, destacou.

Na ocasião, o prefeito anunciou a construção do Centro de Transformação Socioambiental, uma antiga reivindicação da comunidade e onde serão investidos R$ 150 mil. Além disso, destacou que uma das demandas resgatadas é a urbanização da Vila Cristal que engloba duas demandas, uma de 2008 e outra do ano de 1994. Além do tema habitação, a região resgatou demandas de saneamento básico (DEP), pavimentação, educação, assistência social, saúde e desenvolvimento econômico.

Hoje, 19, acontecerá a última plenária temática (Saúde e Assistência Social) e sábado a terceira plenária regional (Região Nordeste), cujo calendário se estenderá até dia 11 de junho.



/orcamentoparticipativo

quarta-feira, 18 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011




Famílias da Cruzeiro querem bônus moradia de R$ 70 mil


O secretário-geral do Instituto de Integração Social, Michael Santos, pediu, na Tribuna Popular da sessão desta quinta-feira (12/5) da Câmara Municipal de Porto Alegre, a aprovação do projeto de lei do vereador Adeli Sell (PT) que institui o bônus-moradia no município. A proposta, segundo ele, beneficiaria as famílias das vilas da Grande Cruzeiro que serão atingidas pelas obras da Copa do Mundo, especialmente pela duplicação da Avenida Moab Caldas (Avenida Tronco). Santos também reivindicou aos vereadores que peçam, ao governo estadual, a instalação de uma escola de Ensino Médio na Cruzeiro e a destinação de parte da área da Fase para reassentamento.Santos afirmou não entender por que o projeto do bônus-moradia não foi votado, já que cumpriu a tramitação exigida. Segundo ele, a comunidade pede ainda a inclusão de emenda que unifique em R$ 70 mil o valor do bônus a ser pago após o cadastramento socioeconômico das famílias envolvidas. Com esse valor, garantiu, será mais fácil comprar um imóvel na mesma região. Da área da Fase, atestou Santos, a comunidade reivindica cinco hectares para a construção de apartamentos destinados às famílias que vivem em área de risco ou em condições insalubres. Os prédios, na sua opinião, podem manter todos no mesmo local. Nesse caso, porém, Santos afirmou que a prefeitura não tem muito que fazer, já que o terreno da Fase pertence ao Estado. Ele entregou à presidência da Câmara um documento elaborado por secretarias municipais garantindo a possibilidade de arruamento no local.O líder comunitário agradeceu o empenho do Legislativo na busca de soluções para as famílias da Cruzeiro. Citou como exemplo o projeto do bônus-moradia e o apoio dos vereadores para que a comunidade da Cruzeiro pudesse participar do grupo de trabalho (GT) sobre as obras da Copa organizado pelo Executivo Municipal.
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)